
Por Paulo Rubem
Mantendo as iniciativas que tem revelado frente aos impactos da atual crise econômica mundial no Brasil, quando lá fora milhões de trabalhadores já estão desempregados, o Ministro do Trabalho, Carlos Luppi, Presidente nacional licenciado do PDT, anunciou ontem, como presidente do Conselho de Desenvolvimento do FAT, o Fundo de Amparo ao Trabalhador, várias medidas hoje amplamente divulgadas em toda a imprensa.
Segue aqui um resumo dessas iniciativas.
O Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) autorizou na quarta-feira (11) a ampliação em duas parcelas o pagamento do benefício do seguro-desemprego a trabalhadores que perderam seus empregos. Um levantamento estatístico do Ministério do Trabalho e Emprego, com base no Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados (Caged), vai identificar os setores que tiveram maior perda de postos de trabalho e que teriam direito ao recebimento de até sete parcelas do benefício
Semanas atrás o Ministro já havia feito duras críticas a setores do empresariado que, mesmo tendo tido acesso a benefícios fiscais e crédito via BNDES, não estavam assumindo compromissos com a manutenção do nível de emprego dos trabalhadores em suas empresas. Por essas manifestações o Ministro foi atacado pela maior federação de indústrias do País, a FIESP.
Em reunião da bancada ontem, o PDT definiu que organizará uma agenda nacional de debates na Câmara Federal, podendo extendê-las às principais capitais, convidando economistas, pesquisadores, intelectuais e representantes das Universidades, não nos restringindo apenas ao apoio às medidas tópicas hoje encaminhadas pelo governo LULA ao Congresso Nacional, como ferramentas de enfrentamento da crise.
Na próxima terça-feira, dia 17, às 15hs, a bancada fechará a agenda e iniciará sua organização.
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