terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

GRUPO MULHER MARAVILHA EXPÕE CARTA ABERTA E PRESTA CONTAS DE SUA TRAJETÓRIA

Através de nosso endereço eletrônico da Câmara dos Deputados, recebemos a Carta Aberta em anexo, do Grupo Mulher Maravilha, prestando contas de sua trajetória e dos projetos desenvolvidos como entidade vinculada à juventude, aos direitos humanos e às lutas das mulheres no Estado de Pernambuco.

Agradecemos as palavras escritas na Carta acerca de nossa conduta parlamentar e de nosso compromissos.

Segue a carta.




CARTA ABERTA

O Grupo Mulher Maravilha (GMM), organização não governamental, fundada em 1975 no bairro de Nova Descoberta (Recife/PE), vem por meio desta esclarecer informações divulgadas a seu respeito na mídia escrita e eletrônica nos últimos dias.

O Grupo Mulher Maravilha é uma organização sem fins lucrativos, beneficente e de assistência social, com certificado de utilidade pública municipal, estadual e federal.

O Grupo Mulher Maravilha recebe seus recursos através de projetos principalmente por agências de cooperação internacional, que apóiam organizações como a nossa que, com seriedade e experiência, encampam ações que promovem o desenvolvimento social e humano de grupos e comunidades.

A realização das atividades e a aplicação dos recursos referentes a esses projetos estão devidamente registradas nos relatórios narrativos e financeiros enviados às organizações de apoio. Todas as contas do GMM são auditadas anualmente.

O Grupo Mulher Maravilha atua no Recife e no sertão do Pajeú, atendendo a centenas de pessoas, principalmente mulheres, crianças, adolescentes e jovens e a comunidades negras rurais quilombolas. Suas ações têm legitimidade e respaldo de outras entidades companheiras de caminhada e, principalmente, das pessoas beneficiárias dos projetos.

O Grupo Mulher Maravilha é filiado e trabalha de forma articulada à Associação brasileira de organizações não governamentais -ABONG, ao Movimento Nacional de Direitos Humanos – MNDH Regional NE II, ao Processo de articulação entre agências ecumênicas européias e parceiros no Brasil – PAD, à REDE DE COMBATE ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes do Estado de Pernambuco - à Articulação Aids PE, a Articulação do Semi-árido – ASA, ao Fórum da Criança e do Adolescente – Fórum DCA, ao Fórum de Mulheres de Pernambuco -FMP, à Articulação de Mulheres Brasileiras – AMB, ao Fórum de Mulheres do Pajeú, à Coordenadoria da Mulher –Recife, aos Conselhos Municipais da Criança e do Adolescente do Recife e de Afogados da Ingazeira, aos Conselhos de Assistência Social, da Saúde, de Desenvolvimento Urbano e Rural –CONDRUR e ao Conselho de Segurança Alimentar de Afogados da Ingazeira a vários programas de Penas Alternativas: Vara de Execuções de Penas Alternativas – VEPA, Vara de Execuções e Penas Alternativas – Ministério da Justiça – CEAPA – Ministério da Justiça e Direitos Humanos, Gerência de Penas Alternativas e Integração Social -PAZ SOCIAL, Ministério Público de Pernambuco –Comarca de Afogados da Ingazeira, Rede de Jovens do Nordeste e a tantas outras organizações, redes e fóruns, demonstrando seriedade e o enraizamento de seu trabalho.

O Grupo Mulher Maravilha não pratica proselitismo religioso ou político. A relação das pessoas que trabalham no Grupo Mulher Maravilha entre si e junto ao público beneficiário é pautada na ética e no respeito à diversidade de pensamentos e opiniões.

O Grupo Mulher Maravilha é uma organização ética e transparente, e portanto não pode se calar diante da publicização de informações que, fora de seu contexto, podem dar margem a interpretações equivocadas.

Paulo Rubem Santiago, Deputado Federal por Pernambuco, é um político reconhecido nacionalmente pelo seu histórico de bravura na luta pelos direitos das mulheres, das crianças e adolescentes; pela sua intransigência no trato dos recursos públicos e do respeito aos direitos humanos. O fato de Paulo Rubem ser amigo por mais de 20 anos e reconhecer a legitimidade e a importância do Grupo Mulher Maravilha é motivo de orgulho, e serve como um reconhecimento de nossa seriedade.

O Grupo Mulher Maravilha participou como organização executora nas duas edições anteriores do Consórcio Social da Juventude, 2005 e 2006, tendo sua prestação de contas aprovada, e atingindo a meta de inserção, beneficiando mais de 200 jovens em situação de vulnerabilidade social.

O Grupo Mulher Maravilha foi democraticamente eleito por um coletivo de organizações não governamentais que participaram da execução dos projetos do Consórcio Social da Juventude, para ser a entidade-âncora de sua terceira edição aqui, no Recife e Região Metropolitana. Essa escolha foi referendada pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Pernambuco (antiga DRT/PE);

Os recursos destinados a entidade-âncora são calculados com base no nº de jovens atendidos(as) acrescido dos custos para a gestão do projeto e da Casa da Juventude – espaço de articulação da juventude.

A eleição da entidade âncora ocorreu em abril de 2007. Em maio foi enviado o projeto do Consórcio Social da Juventude do Recife e RMR ao Ministério do Trabalho e Emprego. Durante aproximadamente cinco meses, não recebemos qualquer resposta.

Em função da importância deste Programa para a juventude do Recife e da Região Metropolitana, o Grupo Mulher Maravilha, respaldado por outras organizações e pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Pernambuco, buscou apoio junto ao Prefeito do Recife, João Paulo, ao Secretário Especial de Juventude e Emprego do Estado, Pedro Mendes, e ao Dep. Federal Paulo Rubem para aprovar o Projeto para Pernambuco.

O Grupo Mulher Mulher Maravilha na qualidade de entidade-âncora, procura cumprir com o seu papel de articulador do processo para a concretização das ações do Consórcio Social da Juventude no Recife e Região Metropolitana, região que se caracteriza pelas condições péssimas de moradia, pelo desemprego e violência, com um dos IDHs da Juventude mais baixos do país.

Dessa forma, não foi o Ministério do Trabalho e Emprego que escolheu ou quis favorecer o Grupo Mulher Maravilha. Primeiro, porque a organização não tem qualquer vinculação partidária com o Ministério; segundo porque a nossa organização não foi escolhida e nem indicada, ela foi eleita por um coletivo formado por entidades executoras e principalmente pelas âncoras dos consórcios anteriores.

A liberdade de imprensa é herança e legado da democracia. O direito de imprensa deve ser utilizado com responsabilidade, sob o risco de prestar-se à desinformação, à difamação, sendo contraproducente ao seu objetivo e ao seu caráter público.

Esperamos que esse documento sirva para corrigir certas distorções publicadas nos meios de comunicação e para que seja reconhecido o trabalho sério e responsável realizado pelo Grupo Mulher Maravilha e por tantas outras ONGs.


Maria das Graças de Freitas Rodrigues

Coordenadora Geral

Grupo Mulher Maravilha


Maria de Lourdes Araújo Luna

Secretaria Executiva


Vandré Araújo Cechinel
Coordenador do Consórcio Social da Juventude do Recife e RMR-2008


Clara Lucia Santana de Siqueira

Coordenadora Adjunta do Consórcio Social da Juventude do Recife e RMR - 2008


Recife, 26 de fevereiro de 2008.

Um comentário:

Anônimo disse...

Pesquisando sobre o seriado a Mulher Maravilha, descobri o seu blogue que traz notícias de um grupo com nome homônimo ao seriado.

Pelo ano de fundação, penso que foi uma referência ao seriado exibido entre 1975-1979.

Gostaria de saber o que represenou a Mulher Maravilha dos seriados para essas mulheres.

Abraços