terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Professores pernambucanos têm piores salários do Brasil

O deputado federal Paulo Rubem (PDT-PE) usou a tribuna da Câmara dos Deputados para pedir melhorias para os salários dos professores pernambucanos. De acordo com levantamento do Ministério da Educação, o Estado paga a pior média salarial nacional, apenas R$821 por 40 horas de trabalho. Paulo lembrou que a situação dos profissionais das redes municipais é pior ainda e responsabilizou os oito anos de gestão Jarbas Vasconcelos/Mendonça Filho pela defasagem salarial. Veja o resumo do discurso:

O SR. PAULO RUBEM SANTIAGO - "Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o jornal Folha de S. Paulo de hoje traz ao conhecimento dos leitores pesquisa desenvolvida pelo Ministério da Educação onde são apontados os níveis salariais dos professores da rede pública de todo o território nacional. Lamentavelmente, destaca essa pesquisa que os profissionais da educação pública do meu Estado, Pernambuco, são os que percebem a pior remuneração de todos os Estados da Federação, com um salário médio de 831 reais para 40 horas semanais. Esse é um dos indicadores que vêm sendo discutidos quando, ainda na Legislatura passada, lutávamos pela aprovação e regulamentação do FUNDEB. Agora aguardamos a discussão e aprovação do projeto que propõe um piso salarial nacional para os professores da educação básica. Externo minha solidariedade à minha categoria, profissionais da rede pública de Pernambuco. Os educadores das redes municipais estão em situação muito pior, uma vez que recebem os mais baixos salários, do que os da rede estadual.O País deve encontrar mecanismos de financiamento adequados para valorizar a categoria, oferecendo-lhe qualificação e capacitação, arrancando a gestão escolar das mãos das oligarquias, que a comandam em várias cidades e regiões do País. Só assim haverá educação pública de qualidade e a infância e juventude não ostentarão os péssimos indicadores de escolarização, de criminalidade e de violência. Portanto, meu aplauso àqueles que lutam pela dignificação dos profissionais de educação básica no País".

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