terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

JUROS BANCÁRIOS : UM IMPÉRIO REGIDO PELA LEI DA SELVA



Por Paulo Rubem Santiago


O título acima é uma reprodução do artigo assinado pelo Prof. Ladislau Dowbor, Doutor em Ciências Econômicas pela Escola Central de Planejamento e Estatística de Varsóvia, Polônia e Professor da PUC-SP.

A matéria foi publicada na edição de fevereiro do "LE MONDE DIPLOMATIQUE" em lingua portuguesa.

Fomos pesquisar nas fontes citadas pelo Professor e encontramos excelente material no site da ANEFAC ( www.anefac.com.br ), Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade.

Vale a sugestão. Acesse e veja o absurdo das taxas de juros praticadas em nosso país. Um asalto aos bolso dos cidadãos e das empresas que necessitam de crédito.

O site da ANEFAC recomenda alguns cuidados na contratação de crédito, no uso do cheque especial e do cartão de crédito.
Aqui reproduzimos essas recomendações.
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Tendo em vista existirem expressivas variações entre as taxas de juros nas diversas instituições financeiras recomendamos:

Quando da contratação de um financiamento pesquise sempre a taxa de juros e demais acréscimos:

1.Evite comprometer demasiadamente seu orçamento com dívidas;

2.Evite empréstimos de longo prazo que embutem custos maiores;

3.Evite entrar no rotativo do cartão de crédito e do cheque especial que possuem as maiores taxas de juros;

4.O cheque especial não é renda e deve ser utilizado por um período curto e emergencial. Se tiver necessidade de usar este limite por um período maior procure a sua instituição financeira e faça um empréstimo pessoal (que tem custos menores) para liquidar o cheque especial;

Existem linhas de crédito mais baratas como o micro crédito que tem taxa de 2,00% ao mês, penhor de jóias da Caixa Econômica Federal e do crédito consignado com desconto em folha. Assim caso necessite de crédito veja a possibilidade destes empréstimos mais baratos;

Salientamos que a linha de crédito consignado com desconto em folha de pagamento/benefício do INSS já atinge hoje mais de R$ 64 bilhões correspondente a 57,3% do total do crédito pessoal

Necessitando de crédito para pagar uma dívida e não tendo condições de faze-lo não deixe suas dívidas crescerem mais por conta dos juros de mora e multas. Procure o credor de sua dívida e proponha uma renegociação do prazo e das taxas de juros em uma condição que consiga cumprir;

Se possível adie suas compras para juntar o dinheiro e comprar o mesmo à vista evitando os juros. Entretanto caso não seja possível pesquise muito, barganhe e compre nos menores prazos possíveis (quanto menor o prazo menor a incidência de juros).

Resumindo, use o crédito com moderação e conscientemente;

Como diz a campanha de uma grande instituição financeira privada de uso consciente do crédito “O crédito foi feito para você realizar seus sonhos, não para tirar seu sono”.

Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade
Coordenador: MIGUEL JOSÉ RIBEIRO DE OLIVEIRA (Vice Presidente)
Fone: 3257-5057 • 3257-1440
E-mail: miguel@ANEFAC.com.br

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