sábado, 29 de dezembro de 2007

Mais economia para pagamento de juros pelos estados e municípios. Já a educação, a saúde e a segurança ...

O mandato reproduz a matéria abaixo, que segue na abordagem dos números da economia fiscal feita pela união federal, estados e municípios. Economia feita, vale salientar, para pagamento de juros da dívida pública. Esse dinheiro falta para a educação sair dos péssimos índices, a saúde idem, o saneamento e a segurança ainda mais.
Ou seja, como afirma o título da mais importante obra de avaliação da política econômica do governo LULA ( até 2006, pelo menos ), pela Editora UNESP/Instituto de Economia da Unicamp, quem pauta essa economia de receitas é a "Supremacia do Mercado".
Esse livro teve a edição coordenada pelo Professor Ricardo Carneiro, da UNICAMP.
Ricaro é pernambucano e está na UNICAMP há vários anos.


28/12/2007 - 16h28
Alta da arrecadação também melhorou contas de estados e municípios em 2007

BRASÍLIA - Dados do Banco Central (BC) confirmam que os governos regionais fecharão 2007 com boa situação fiscal. De janeiro a novembro, Estados e municípios acumularam superávit primário de R$ 30,638 bilhões, o maior valor dos últimos 16 anos para esse intervalo, graças ao forte vigor da atividade produtiva que gera mais receitas de impostos.

A economia para o pagamento de juros da dívida, feita por governadores e prefeitos no ano até novembro, é 41% superior ao resultado de igual período de 2006 (21,7 bilhões), e 55% acima da posição fechada em todo o ano passado (R$ 19,7 bilhões).

"Esse desempenho é efeito de forte arrecadação, assim como ocorreu na esfera federal, vinculada ao maior aquecimento da economia", avaliou o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes.

Ele citou como exemplo a variação da principal receita direta dos Estados, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que até outubro registrou crescimento real de 9,8%.

"Também as os repasses das parcelas constitucionais de impostos federais foram mais elevadas, além de royalties de petróleo", citou o técnico do BC.

Nos dados divulgados hoje sobre o desempenho fiscal do setor público não financeiro, os Estados acumularam no ano até novembro um superávit primário da ordem de R$ 27,234 bilhões, outro recorde desde 1991 quando o BC iniciou a apuração. Os municípios fizeram R$ 3,403 bilhões.

Somente em novembro, o superávit dos governos regionais somou R$ 2,007 bilhões, sendo R$ 1,889 bilhão dos Estados e R$ 118 milhões das prefeituras.

(Azelma Rodrigues | Valor Online)

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