Por Paulo Rubem Santiago
O blog reproduz matéria publicada agora à tarde e que informa a realização da "Operação Rapina", pela Polícia Federal.
A ação comprova a extensão das práticas corruptas e das redes infiltradas em inúmeras gestões públicas municipais espalhadas pelo país. A matéria é do Jornal Folha de São Paulo.
Vale salientar que a Controladoria Geral da União tem auditorias amplas sobre situação parecida em diversas cidades de Pernambuco, sobretudo no agreste. Acesse www.cgu.gov.br e procure pelos municípios de IATI, INAJÁ e ÁGUAS BELAS.
No caso do Maranhão e do Piauí é importante observar quem foram os deputados estaduais e feerais apoiados por esses prefeitos(as) e investigar que relações há ou houve entre suas campanhas nessas cidades e os votos obtidos.
Segue a matéria da Folha de São Paulo.
PF prende mais de 70 acusados de desvio de verbas públicas no MA e PI
Da RedaçãoEm São Paulo
A Polícia Federal prendeu mais de 70 pessoas, nesta quinta-feira (13), nos Estados do Maranhão e Piauí, durante ação da Operação Rapina. Entre os presos estão os prefeitos maranhenses de Tuntum, Urbano Santos, Axixá, São Luis Gonzaga, Araioses e Nilton Belo. Eles são acusados de fazer parte de uma quadrilha especializada em desviar verbas públicas do Maranhão.De acordo com o superintendente da Polícia Federal do Maranhão, Gustavo Gominho, os prefeitos das cidades de Nina Rodrigues e Paulo Ramos devem se apresentar até o final desta quinta-feira. Apenas a prefeita de Tufilandia está foragida.
A Polícia Federal prendeu nesta quarta-feira (12) F.M.O., considerado pelas autoridades o maior 'clonador' de cartões da região de Itajaí, em Santa Catarina. O rosto do acusado aparece em diversas filmagens feitas em bancos desde 2004 nas cidades de Indaial, Gaspar e Navegantes, entre outras.
Desde a madrugada, cerca de 600 policiais federais nos Estados do Maranhão, Piauí, Pará, Pernambuco, Distrito Federal, São Paulo, Amapá, Roraima, Rondônia e Amazonas cumprem 111 mandados de prisão e 122 de busca e apreensão. "
A operação só vai terminar quando todos estiverem presos", afirmou Gominho.
Os presos responderão por falsificação de documentos, falsidade ideológica, peculato, estelionato, formação de quadrilha, fraude em licitação, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, entre outros crimes.
Desde janeiro de 2006, a Polícia Federal investiga um grupo criminoso que fraudava licitações, utilizava notas fiscais falsas e empresas de fachada para obter vantagem nos processos licitatórios financiados pela União por meio de convênios, fundos e planos nacionais.
O grupo era formado por empresários, prefeitos, secretários municipais, membros das comissões de licitação e contadores que movimentaram mais de R$ 1 bilhão em recursos federais.
quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
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