quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

A acelerada fuga de capitais : Não faltaram avisos



CONTA DE CAPITAIS E RISCO CAMBIAL

Na imagem, o Professor Fernando J. Cardim de Carvalho

Crise ataca país de forma inesperada: mas saída de capitais era previsível.

Realmente drástica é a reversão no fluxo dos chamados investimentos em carteira, capital para especulação na bolsa de valores ou para aproveitamento dos juros mantidos excepcionalmente altos pelo Banco Central. Neste caso, saímos de um superávit US$ 41 bilhões, de janeiro a outubro de 2007, para um déficit de US$ 7,5 bilhões no mesmo período de 2008.

A análise completa de Fernando J. Cardim de Carvalho você acompanha no site www.cartamaior.com.br .

Nossos Comentários

Distoando da maré de adesão apática às teses de absoluta liberdade de ir e vir para os capitais especulativos defendidas entre 2003 e 2007 dentro do PT, alguns parlamentares, naquele período, alertávamos para os riscos dessa política de "porteira aberta".

Debatemos em audiência que convoquei na Comissão de Finanças e Tributação em 2005 com João Sicsú, Professor da UFRJ e hoje Diretor de Política Macroeconômica do IPEA, a liberalização cambial progressiva implantada no governo LULA, através da qual exportadores ganhavam cada vez mais prazos para deixarem lá fora os dólares obtidos com as exportações. Debatemos também a ausência completa de mecanismos de controle de capitais, olhando as experiências adotadas pelo Chile, pela Malásia, entre outros, para evitar apreciações/depreciações excessivas e artificiais de suas moedas.

Como já fizemos aqui, mais uma vez, sugerimos a leitura de "EMPREGO, JUROS E CÂMBIO", de João Sicsú, da Editora Elsevier-Campus, SP, 2007.

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