sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Divergências históricas influenciaram mudança de partido

Foto: Divulgação

Deputados do Bloco de Esquerda do PT choram no plenário da Câmara dos Deputados ao pedirem investigações sobre o Escândalo do Mensalão

Divergências históricas, programáticas e ideológicas, sobretudo éticas, influenciaram à saída de Paulo Rubem do PT. O Parlamentar foi integrante de um grupo político interno no partido, o Coletivo Florestan Fernandes, que sempre teve uma postura crítica em relação às tentativas de cooptação de militantes, filiação em massa para garantir o poder partidário e de uso das máquinas públicas para benefício eleitoral.



Em 11 de agosto de 2005, por exemplo, assinou já como líder do Bloco de Esquerda do PT (ao lado de Antonio Carlos Biscaia, Chico Alencar, Ivan Valente, João Alfredo, Orlando Fantazini, Maninha, entre outros) documento endereçado ao então presidente do seu antigo partido, Tarso Genro, solicitando: convocação do Diretório Nacional para discutir e tomar medidas em relação aos escândalos de corrupção, afastamento dos dirigentes e parlamentares envolvidos nos casos e a saída das CPIs dos deputados cujos nomes foram denunciados ou que incorreram em falso testemunho no curso das duas Comissões Parlamentares de Inquérito que existiam àquela época para investigar o Escândalo do Mensalão.

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