O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu há pouco, na abertura da 11ª Conferência Nacional dos Direitos Humanos, o debate sobre o aborto no Brasil.
"Uma das coisas mais ofensivas é o preconceito, o medo de não discutir determinados temas que acabam virando tabu, como o aborto. Não se trata de ser contra ou a favor, mas de discutir de forma franca, pois essa é uma questão de saúde pública", disse.
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
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3 comentários:
"Uma das coisas mais ofensivas é o preconceito, o medo de não discutir determinados temas que acabam virando tabu, como o aborto. Não se trata de ser contra ou a favor, mas de discutir de forma franca, pois essa é uma questão de saúde pública".
Aborto não é questão de saúde pública. Com a vida não se pode brincar. Abortar é tirar a vida de um ser humano inocente e indefeso.
A partir do momento em que o Governo deixar de gastar nosso dinheiro com propagandas que incentivam o sexo, com propagandas que beneficiam as fábricas de preservativos, com propagandas de incentivo à prostituição etc., a situação tende a melhorar.
Não estou preocupado com a quantia de dinheiro público (nosso) que é gasta com essa imoralidade. Estou, sim, tentando defender uma vida mais responsável e respeitosa.
Prezado comentarista
Entendo que toos defendemos a vida e não se trata de fazer do aborto método oficial e legal contraceptivo. mas o aborto ocorre aos milhares, centenas de milhares,de forma diversa em todas as camadas sociais. Criminalizar as mulheres que o praticam , pura e simplesmente, não é política para coisa alguma.
Visitamos matenidades que atendem casos de abortamento provocado. Essas mulheres não merecem cadeia, merecem educação e asistência social, psicológica e tudo o mais que o estado lhes negou a vida toda. E o que dizer de um país que não financia seu sistema de saúde integralmente e deixa milhões de famílias sem educação para o exercício consciente e responsável da sexualidade ?
Por isso o debate e o diagnóstico dos casos de aborto são essenciais para prevenirmos tais ocorrências e tratarmos daqueles que acontecem sem um olhar penal.
Creio que, assim como não se deve aceitar a banalização do corpo feminino( reduzido a objeto de consumo) não é oportuno propor o aborto como método " natural" contraceptivo, saída pura e simples para uma gravidez indesejada ou inesperada.
Em qualquer situação o aborto é doloroso para a mulher.
Um forte abraço.
Paulo Rubem.
Hoje o aborto já virou rotina nas favelas e ruelas de nossas vidas. Por puro preconceito e hiprocrisia não encaramos a situação.
É questão sim de saúde pública.
É questão sim de Educação.
É questão sim social.
Não se trata tão somente de estar a favor ou contra, mas de defender a vida de forma digna.
E defender a vida forma digna é cuidar desde o útero até o nascimento.
É dar condições da mulher ter acesso a saúde, a educação,emprego e cidadania, e ser cidadã é poder ter um médico no posto da comunidade e não ter de levar até 120 dias para marcar um exame de prevenção ! imagine uma mamografia!
Punir juridicamente é pura hiprosia de uma justiça que faz de conta que não conhece o sistema penitenciário onde existe código de honra entre os presos, onde um deles mais rigoroso é que a mulher que vier para visitas intíma com seu companheiro e querer usar preservativo está condenada a morrer,pois está sendo infiel.É desconhecer que existe um comércio do aborto onde é mais fácil uma garota comprar o sitotex na esquina do que os hospitais adquirir para um atendimento em mulheres em situação abortiva.
Jaci Lima
Caixa d´água
Olinda - PE
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