Brasil: gastos acumulados com juros, saúde, educação e investimentos da União
entre 2000 e 2007 apontam disparidade estarrecedora.
Pergunta-se : Como os defensores das medidas econômicas adotadas desde então justificam esses números ?
EXTRATO DO TEXTO DO IPEA
Diante do destacado desempenho dos principais componentes da renda nacional, cabe breve referência sobre a qualidade do gasto público realizado. Se considerada a despesa acumulada pela União entre 2000 e 2007, nota-se, por exemplo,que o pagamento de juros com o endividamento público respondeu por próximo de 7% ao ano como média do total do PIB.
Ademais de poder ser considerado como um gasto improdutivo, pois não
gera emprego e tampouco contribui para ampliar o rendimento dos trabalhadores,
termina fundamentalmente favorecendo a maior apropriação da renda nacional pelos
detentores de renda da propriedade (títulos financeiros).
Para o mesmo período de tempo, a somatória dos gastos da União com saúde, educação e investimento correspondeu a somente 43,8% do total das despesas com juros, equivalente a quase 54% da renda nacional de 2006 (2,370 trilhões de reais).
Dados Publicados pelo IPEA
GASTOS COM JUROS (2000-2007)
R$ 1.267.600.000.000,00 ( Um trilhão, duzentos e sessenta e sete bilhões e seiscentos milhões de reais )
GASTOS COM SAÚDE
R$ 310.900.000.000,00 ( Trezentos e dez bilhões e novecentos milhões de reais )
GASTOS COM EDUCAÇÃO
R$ 149.900.000.000,00 ( Cento e quarenta e nove bilhões e novecentos milhões de reais )
GASTOS COM INVESTIMENTOS
R$ 93.800.000.000,00 ( Noventa e três bilhões e oitocentos milhões de reais ).
Fonte : www.ipea.gov.br
Comunicado da Presidência Número 14.
Apesar disso, segundo dados do Tesouro Nacional, a Dívida Líquida Interna estava na casa dos R$ 624.590.000.000,00 ( seiscentos e vinte e quatro bilhões, quinhentos e noventa milhões de reais ) em setembro de 2008.
A Dívida Interna Líquida é a que vence em 12 meses.
Fonte : www.stn.fazenda.gov.br , Relatório de Setembro, página 35.
Um comentário:
Estamos vivenciando a verdade de um estupro sócio-econômico em nossas já fragilizada existência humana. É lamentável... Vamos às ruas exigir definitivamente a extinção desse "Pregão Milagroso", que reina o neoliberalismo mundial e, que na verdade, também começa aqui, no Brasil... Vamos à luta, levar um verso, uma prosa, a quem tanto ignora nossas famigeradas inquietações coibidas... Vamos em frente alcançar resposta que resultem em tomada de decisão verdadeiramente coerente com o respeitado "Tratado de Normas e Condutas Sociais", a que se refere nossa tão admirada Constituição de 1988... Pois não há mais tempo para "mais tarde", nos resta sim: Dar-se às mãos e sermos fielmente fraternos com nós mesmos e viver a Revolução dos Corajosos em defesa da vida, prevalecendo a economia justa!!!
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