quarta-feira, 4 de março de 2009
Frente de Combate à Corrupção quer prioridade para 68 propostas
Da Agência Câmara
Os deputados que integram a Frente Parlamentar de Combate a Corrupção, criada em 2004, vão pedir ao presidente da Câmara, Michel Temer, prioridade para a tramitação de 68 propostas que estabelecem mecanismos ou ações de combate à corrupção. Segundo o coordenador da frente, deputado Paulo Rubem Santiago (PDT-PE), o objetivo é não só enfrentar a corrupção, mas mudar as estruturas de fiscalização. "A corrupção tem crescido principalmente pelo sentimento de impunidade", afirmou ele.
Os integrantes dessa frente também vão pedir a Temer a veiculação de uma campanha institucional sobre o combate à corrupção, feita pela Secretaria de Comunicação da Câmara, que está pronta desde 2007. A intenção é agendar a reunião para próxima semana.
Na terça-feira (17), a frente fará uma reunião, às 14h30, com deputados e entidades que apoiam a iniciativa. O grupo conta hoje com 200 deputados.
Nova frente
Ontem, outro grupo de deputados e senadores lançou uma nova frente parlamentar sobre o tema - a Frente Parlamentar Anticorrupção. A iniciativa surgiu depois de entrevista do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), publicada na revista Veja de 18 de fevereiro, na qual o parlamentar acusa colegas de partido de compactuar com atos de corrupção e clientelismo.
Paulo Rubem Santiago afirmou que seu grupo não vai "disputar iniciativas políticas com outros deputados". Ele lembrou, no entanto, que o grupo já está trabalhando há cinco anos. "Estamos abertos à participação de outros parlamentares, independentemente da filiação partidária ou de motivações conjunturais ou estruturais".
O deputado Chico Alencar (Psol-RJ), que também integra a frente criada em 2004, explicou que a intenção do grupo é atuar também dentro da Câmara, cobrando mais atuação da Corregedoria e da Ouvidoria da Casa. Ele lembrou que somente na Corregedoria há 17 pedidos de investigação parados. "Vamos cobrar".
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Um comentário:
Respondendo ao comentário anterior, esclareço que o seriado "Mulher Maravilha", dos anos 70, foi objeto de uma sátira por militantes dos movimentos sociais e de mulheres naquela época. Achava-se que "Mulher Maravilha" mesmo eram as donas de casa que trabalhavam duas ou três jornadas para sustentar as famílias e cuidar dos filhos. Daí surgiu a ONG "Mulher Maravilha" para desenvolver ações sociais nas comunidades, com formação e organização popular.
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