terça-feira, 24 de junho de 2008

BRASIL : 3o. LUGAR NO CRESCIMENTO DE MILIONÁRIOS EM 2007



Brasil é 3º país que mais ganhou milionários no mundo, diz pesquisa

Da Redação
Em São Paulo

O Brasil é o terceiro país do mundo em que mais cresceu o número de milionários, segundo a pesquisa "World Wealth Report" (Relatório da Riqueza Mundial), elaborada pelo banco Merrill Lynch e pela consultoria Capgemini .

O número de milionários no país cresceu 19,1% no ano passado, de acordo com o estudo. Apenas a Índia e a China tiveram uma expansão maior nesse quesito, registrando aumento de 22,7% e 20,3%, respectivamente. Com essa evolução, há no Brasil 143 mil milionários atualmente.

O estudo define como milionárias as pessoas que têm pelo menos US$ 1 milhão em ativos financeiros. No mundo, existiam 10,1 milhões de indivíduos nessas condições no final do ano passado, o que representa um aumento de 9,4% em relação a um ano antes. Juntos, os milionários do mundo tinham um patrimônio de US$ 40,7 trilhões em ativos financeiros.

A previsão é que o número de pessoas com grandes fortunas cresça em média 7,7% ao ano até 2012, quando deverão ter, juntas, US$ 59,1 trilhão.

Onde estão os milionários

Os países emergentes foram os que mais ganharam milionários em 2007, segundo a pesquisa, especialmente os asiáticos e latino-americanos.

No entanto, a América do Norte e a Europa continuam sendo as regiões com maior número de indivíduos com grandes fortunas. Dos 10,1 milionários que existem no mundo, 3,3 milhões estão na América do Norte e 3,1 milhões estão na Europa. Ou seja, 63% deles são europeus, americanos ou canadenses (a pesquisa põe o México na seção "América Latina").

A região da Ásia-Pacífico tem 2,8 milhões de milionários. América Latina e Oriente Médio ficam empatados com 400 mil cada. A África tem 100 mil.

Considerando os US$ 40,7 trilhões que são a soma das fortunas de todos os milionários do planeta, US$ 11,7 trilhões são de pessoas da América do Norte e US$ 10,6 trilhões são de europeus. De asiáticos são US$ 9,5 trilhões; de latino-americanos, US$ 6,2 trilhões. A fatia do Oriente Médio é de US$ 1,7 trilhão, enquanto a da África é de US$ 1 trilhão.

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